A aposta é na produção de mosquitos instrumento a bactérias Wolbachia para a redução da transmissão de dengue, zina e chiikungunya. O microrganismo consegue impedir o desenvolvimento desses vírus dentro do mosquito Aedes aegypti, que não a possui naturalmente.
A biofábrica que pretende desenvolver o experimento será construída pela Vale, em Belo Horizonte, para atender os 22 municípios da bacia do rio Paraopeba, que foram atingidos pelo desastre do rompimento da barragem B1.
Pesquisas realizadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) concluíram que, na Indonésia, áreas que receberam a instalação do projeto tiveram redução de 77% na incidência da dengue.
No Brasil, a tecnologia já é utilizada em Niterói-RJ, e foi observada uma redução em 60% os casos de chikungunya. Essas ações já acontecem em Brumadinho desde 2019 e foi ampliada para Belo Horizonte em 2020. Ao todo, o investimento da Vale sera de R$ 7,8 milhões e conta com a fiscalização da Secretaria Municipal de Saúde.
Fontes:
- www.otempo.com.br/patrocinado/dialogo-rumo-ao-desenvolvimento/tecnologia-reduz-transmissao-de-dengue-zika-e-chikungunya-
- www.fiotec.fiocruz.br/noticias/todas/7523-metodo-wolbachia-chega-a-novos-municipios-do-brasil