T
odos os elementos e seres da Terra estão interligados: a luz do Sol, o solo, as águas, as árvores, os desertos, os animais, os humanos. Há uma teia de dependência mútua, um equilíbrio em que cada espécie possui um importante papel; isso é apontado pelo documentário “Home - nosso planeta, nossa casa”. Inicialmente, o filme aborda o surgimento da vida, das espécies, e dos elementos essenciais - como água e solo - e suas evoluções. Posteriormente, é descrito o surgimento da vida humana, evidenciando que apesar de ser apenas há 200.000 anos – comparado aos 4,5 bilhões de anos da Terra, é pouco – ela atualmente impacta e interfere significativamente no equilíbrio construído durante todo o desenvolvimento da Terra.
Uma fonte de impactos destacada pelo filme é o funcionamento da agricultura que, tão antiga e importante para as necessidades humanas, a partir de um ponto da história converteu-se qualitativamente para a agricultura movida a petróleo e esta mudança causou muitos impactos. Evidencia ainda que a exploração de petróleo é um dos principais responsáveis pela interferência no equilíbrio do planeta e, a partir dela, desenvolveu-se outros. Ainda, relacionando outras atividades de “subsistência” dos humanos, as quais tradicionalmente foram de caráter estritamente essencial, atualmente adquirem certa veleidade: caprichos culturais que não apenas comprometem a eficiência das atividades, como as fazem se desconectar da “rede da vida”. Além disso, mostra o desmatamento de milhões de hectares de florestas para a alimentação e criação do gado enquanto grande parte da população mundial ainda passa fome, demonstrando como o problema é cultural e não estritamente material.
“Home – nosso planeta, nossa casa”, através de sua narrativa, tenta delinear uma "tradição da vida" na Terra e como a humanidade é devedora a ela. Tenta demonstrar que essa tradição é sustentada pelo intrincado relacionamento entre os seres (entrevendo concepções antigas de mundo como ‘kosmos’ vivo), que esse relacionamento depende de um equilíbrio e que os humanos o ameaçam gravemente. Vale a pena assistir!

Uma fonte de impactos destacada pelo filme é o funcionamento da agricultura que, tão antiga e importante para as necessidades humanas, a partir de um ponto da história converteu-se qualitativamente para a agricultura movida a petróleo e esta mudança causou muitos impactos. Evidencia ainda que a exploração de petróleo é um dos principais responsáveis pela interferência no equilíbrio do planeta e, a partir dela, desenvolveu-se outros. Ainda, relacionando outras atividades de “subsistência” dos humanos, as quais tradicionalmente foram de caráter estritamente essencial, atualmente adquirem certa veleidade: caprichos culturais que não apenas comprometem a eficiência das atividades, como as fazem se desconectar da “rede da vida”. Além disso, mostra o desmatamento de milhões de hectares de florestas para a alimentação e criação do gado enquanto grande parte da população mundial ainda passa fome, demonstrando como o problema é cultural e não estritamente material.
“Home – nosso planeta, nossa casa”, através de sua narrativa, tenta delinear uma "tradição da vida" na Terra e como a humanidade é devedora a ela. Tenta demonstrar que essa tradição é sustentada pelo intrincado relacionamento entre os seres (entrevendo concepções antigas de mundo como ‘kosmos’ vivo), que esse relacionamento depende de um equilíbrio e que os humanos o ameaçam gravemente. Vale a pena assistir!