Minimalismo

minimalismo.pngDo quê e de quanto precisamos para alcançar a felicidade? Muitos buscam satisfação em bens materiais como, roupas, sapatos, produtos de beleza, casas espaçosas e outras futilidades. Entretanto, o documentário “Minimalista” defende que não é necessário ter muitos objetos para se alcançar a vida boa. Expondo a rotina de alguns norte-americanos que adotaram hábitos que envolvem o mínimo de bens matérias, o documentário aborda o consumo, os sentimentos gerados por essa prática, o marketing, as relações interpessoais, os problemas ambientais e outros assuntos.

O consumo está muito ligado à publicidade, a qual trabalha com linguagem persuasiva, seduzindo o consumidor a comprar, fazendo-o acreditar que encontrará o que falta em sua vida e o pleno bem-estar. Entretanto, “Minimalismo” defende que o consumo excessivo faz com que as pessoas fiquem apegadas apenas ao acúmulo de bens materiais, ignorando momentos importantes e essenciais, fragilizando as relações interpessoais. Apesar de focar predominantemente nos aspectos psicológicos do indivíduo contemporâneo, o filme também argumenta que o consumismo e a produção em larga escala geram enormes danos ao meio ambiente. São capazes de desencadear fenômenos de impacto muito negativo ao planeta, como a liberação de dióxido de carbono pelas indústrias, contribuindo para o aquecimento global; a exploração excessiva dos recursos naturais; o aumento dos resíduos sólidos, eletrônicos, orgânicos e as diversas poluições.

O documentário adota a ideia de que para atingir a felicidade não é preciso estar focado apenas no dinheiro e nas possibilidades materiais que ele proporciona, mas, sim, nas relações interpessoais e nos momentos vividos, que completam e preenchem a vida humana. “Minimalista” está disponível na Netflix, vale a pena conferir!