Autodepuração: s.f. capacidade de lago ou lagoa restaurar suas características ambientais naturalmente, devido à decomposição de poluentes.
A autodepuração se dá através de diversos processos de natureza física, química e biológica. Esses processos equilibram a produção e consumo de oxigênio.
Nos processos de consumo, enquadram-se a oxidação da matéria orgânica, a nitrificação e a demanda bentônica. Nos processos de produção estão a reaeraçao atmosférica e a fotossíntese.
As zonas de autodepuração se dividem em trechos, sendo eles:
Zona de águas limpas: localizada em região à montante do lançamento do efluente e também após a zona de recuperação. É a zona com elevada concentração de oxigênio dissolvido e vida aquática variada presente.
Zona de degradação: localizada à jusante do ponto de lançamento, sendo caracterizada por uma diminuição inicial na concentração de oxigênio dissolvido e presença de organismos mais resistentes.
Zona de decomposição ativa: região onde a concentração de oxigênio dissolvido atinge o valor mínimo com presença ativa de microorganismos anaeróbicos.
Zona de recuperação: onde se inicia a etapa de restabelecimento do equilíbrio.
Dessa forma, o estudo do conceito de autodepuração se faz presente sobretudo para avaliar e controlar o lançamento de efluentes em corpos hídricos, bem como se atentar a capacidade desse corpo de se restaurar segundo as suas condições.
Fonte: http://paginapessoal.utfpr.edu.br/eudesarantes/disciplinas/saneamento/Au...
