Como é feita a análise de balneabilidade?

Para fazer o estudo da balneabilidade das cachoeiras de Ouro Preto e região, estamos seguindo a Resolução CONAMA n° 274/2000. A resolução estabelece que, para analisar a balneabilidade de corpos de água doces, é necessário monitorar a presença de contaminação fecal (quantificando coliformes totais e fecais), sendo a bactéria Escherichia coli (E.coli) um indicador dessa contaminação.

A E.coli atua como esse indicador, pois está presente no intestino de humanos e de outros animais de sangue quente. Diante disso, se uma cachoeira possuir alta concentração de E.coli, isso é um indício de que ela está sendo contaminada por esgoto doméstico, bem como por carreamento de dejetos de animais, uma vez que a E.coli é liberada pelas fezes de humanos e animais. 

As cachoeiras podem apresentar condições próprias ou impróprias de balneabilidade. A condição própria é dividida entre excelente, muito boa e satisfatória. Essas classes dependem da quantidade de E.coli presentes nas amostras em análise. A condição imprópria ocorre quando a cachoeira possui número elevado de contaminação fecal, o que coloca em risco a saúde da população.

Então, para enquadrar as cachoeiras em uma dessas classes, é necessário coletar, em uma mesma cachoeira, amostras de água durante 5 semanas e assim levá-las para o laboratório para quantificar os coliformes presentes e comparar com os padrões estabelecidos pela Resolução CONAMA.