Junho 20, 2022

As Ararinhas foram/estão mantidas em um viveiro, que contêm condições necessárias às adaptações das aves, tais como o convívio com araras-maracanã, treinamento de vôo, reconhecimento de predadores e alimentação, semelhante ao encontrado à natureza. Após 2 anos de adaptação, 5 fêmeas e 3 machos de Ararinhas-azuis foram reintroduzidas (juntamente com 8 Araras-maracanã) ao Refúgio de Vida Silvestre da Ararinha-Azul e a Área de Proteção Ambiental da Ararinha-Azul. Essas unidades de conservação somam 120 mil hectares e foram criadas em 2018, no município de Curaçu (Bahia).
Os pesquisadores irão monitorar as aves através de um pequeno colar de tremetria que foi colocado no pescoço das Ararinhas-azuis. Elas também podem voltar ao recinto onde foram soltas ou se alocarem em caixas colocadas, pelos pesquisadores, em árvores, que funcionam como refúgio de predadores. Em dezembro, os pesquisadores pretendem soltar mais 12 aves, que serão guiadas, não mais pelas araras-maracanã, mas sim pelas próprias ararinhas-azuis que foram reintroduzidas à caatinga neste mês de junho.
Fonte: oeco.org; cnnbrasil
Ver também: Destaques ambientais