A fim de entender os impactos dessas partículas, os chineses elaboraram quatro equações baseadas em um modelo consagrado introduzido em 1925, capaz de simular a dinâmica entre predador e presa. O conjunto de operações matemáticas foi proposto em 2020 pra prever não só os efeitos dessa poluição no organismo, mas a maneira como ela se espalha. Os brasileiros, por sua vez, demonstraram que não precisavam ser apresentadas quatro, mas apenas três equações.
Além de reapresentar o modelo, os pesquisadores da USP calcularam o tempo a partir do qual a quantidade total de plástico passa a crescer mais em predadores do que em presas. Também foi calculado um segundo tempo, no qual a concentração total dessas partículas no organismo do predador, e não só a respectiva taxa de crescimento, supera a das presas.
Os cálculos mostraram que, após as mudanças, o modelo descomplicado tem padrões e tendências iguais aos originais. Desta forma, a versão mais sintética feita na USP pode substituir a original em estudos futuros.
Hoje, a única alternativa é a prevenção. “Para minimizar o problema em nível mundial, deveria haver políticas públicas para reduzir a produção de microplásticos”, explica Pompeo. “Tudo que é de uso único deveria ser a princípio vetado: canudinho, luvas usadas nos restaurantes, copos plásticos, saquinhos de supermercado.”
Hoje, a única alternativa é a prevenção. “Para minimizar o problema em nível mundial, deveria haver políticas públicas para reduzir a produção de microplásticos”, explica Pompeo. “Tudo que é de uso único deveria ser a princípio vetado: canudinho, luvas usadas nos restaurantes, copos plásticos, saquinhos de supermercado.”
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